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Igor Pereira

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  1. 📈 🚨 Recorde Histórico: Fundos de Ouro Caminham para US$ 80 Bilhões em 2025 📊 Gráfico da BofA Global Research revela fluxo explosivo de capital rumo ao ouro 🧠 Análise Técnica e Fundamental – ExpertFX School O gráfico da Bank of America Global Research revela um dado alarmante e altamente significativo: os fluxos para fundos de ouro em 2025 estão anualizados para US$ 80 bilhões, superando de longe qualquer outro ano registrado desde 2015. 🔍 O que o gráfico mostra: Crescimento abrupto e acelerado a partir do início de 2025. Volume de entradas muito acima de 2020 (pandemia), 2016 (recessão industrial global) ou 2022 (crise inflacionária). Tendência atual supera o recorde anterior de pouco mais de US$ 45 bilhões. Projeção para 2025 é quase o dobro do maior fluxo anual anterior. ⚙️ Contexto Macroeconômico por trás do movimento: Ataques militares EUA x Irã: A escalada geopolítica empurra investidores institucionais para ativos de segurança. Déficit fiscal dos EUA ultrapassando US$ 1,3 trilhão só em 2025. Rejeição crescente ao dólar: Bancos centrais repatriando reservas e comprando ouro físico. Inflação estrutural: Core PCE em alta e política fiscal sem controle. Perda de confiança no sistema bancário e nos Treasuries como porto seguro. 🔐 Implicações para o mercado financeiro: 🟡 OURO (XAU/USD) A projeção de fluxo sinaliza forte demanda institucional contínua. Técnicos apontam rompimento definitivo acima de $3.500 com alvo em $3.700 nos próximos meses, se a tendência continuar. 📉 DÓLAR (DXY) Fluxo massivo para ouro indica hedge contra dólar e Treasuries. Sinal de enfraquecimento da dominância da moeda norte-americana nos portfólios institucionais. 💰 AÇÕES DE MINERADORAS (GDX, GDXJ) Devem liderar o movimento em ações no setor de commodities. Expectativa de boom no setor de metais preciosos semelhante a 2009-2011. 📣 Conclusão do Analista
  2. 🚨 CONFLITO ESCALA PARA NÍVEL CRÍTICO ENTRE EUA E IRÃ: TROCA DE AMEAÇAS DIRETAS 📍 Análise Urgente – Especial ExpertFX School Data: 22 de Junho de 2025 | Por Igor Pereira – Analista de Mercado 🛑 Contexto Atual: Após os ataques aéreos realizados pelos EUA às instalações nucleares do Irã (Fordow, Natanz e Isfahan), o presidente Donald Trump publicou uma mensagem oficial ameaçando represálias ainda mais severas caso o Irã reaja militarmente: Em resposta, o Líder Supremo iraniano, Aiatolá Ali Khamenei, declarou: ⚔️ Implicações Geopolíticas: Entramos agora em estado de guerra declarada indireta. A retórica já não é apenas diplomática — é militar, objetiva e ameaçadora. A possibilidade de ataques iranianos contra interesses americanos em Israel, Golfo Pérsico, Iraque, Síria ou Iêmen torna-se altamente provável nas próximas horas ou dias. A aliança explícita entre Trump e Netanyahu amplia o risco de envolvimento regional completo, com grupos como Hezbollah e Houthis podendo se mobilizar. 📉 Impactos no Mercado Financeiro Global: OURO (XAU/USD) Probabilidade de gap de alta na abertura dos mercados. Ativo mais procurado em crises geopolíticas severas. PETRÓLEO (WTI e Brent) Alta quase certa acima de $80, podendo buscar $90-$100 se o Estreito de Hormuz for ameaçado. Estimativa de interrupções nas exportações da região do Golfo. ÍNDICES DE AÇÕES (S&P500, DAX, Nikkei) Queda iminente nos futuros, fuga para ativos defensivos. Volatilidade (VIX) deve disparar. Setores defensivos (energia, armas, ouro) tendem a performar melhor. DÓLAR (DXY) Inicialmente pode se valorizar por demanda de segurança. Porém, o risco inflacionário derivado da alta do petróleo pode gerar pressão negativa no médio prazo. CRIPTOMOEDAS Bitcoin e ouro digitalizados podem atrair fluxo especulativo como “porto seguro” alternativo. 🔍 Conclusão Profissional
  3. 🚨 URGENTE – EUA CONFIRMAM ATAQUE MILITAR CONTRA O PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ 🕊️ Contexto Geopolítico Crítico e Repercussões no Mercado Financeiro Global Na noite deste sábado (21/06), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou oficialmente que os EUA realizaram ataques militares de alta precisão contra instalações nucleares do Irã em Fordow, Natanz e Isfahan, com o objetivo de "destruir a capacidade de enriquecimento nuclear e eliminar a ameaça nuclear iraniana". 📉 Impacto nos mercados: o que esperar a partir de agora? 🟡 OURO (XAU/USD): Deve disparar como ativo de segurança. Resistência técnica em $3.400/oz pode ser rompida nas próximas horas. Com o ouro já superando o euro como segundo maior ativo de reserva global (dados do BCE), a busca por proteção deve intensificar a demanda. 🛢️ PETRÓLEO (WTI/Brent): Forte risco de alta abrupta nos preços com possibilidade de interrupções no Estreito de Hormuz. Brent pode ultrapassar os $90/barril caso haja retaliação iraniana direta. 📈 PRATA (XAG/USD) & METAIS INDUSTRIAIS: A prata tende a se valorizar por correlação com o ouro e pela percepção de escassez em caso de crise prolongada. 💵 DÓLAR AMERICANO (DXY): Pode se fortalecer no curto prazo como refúgio, mas investidores institucionais podem buscar proteção em ouro e francos suíços, especialmente diante da fragilidade fiscal dos EUA. 📉 AÇÕES GLOBAIS E ÍNDICES DE RISCO: Futuros de ações devem abrir em queda acentuada. O S&P 500 pode reagir com -2% ou mais no pré-mercado. Volatilidade (VIX) deve subir fortemente. 📌 Risco sistêmico geopolítico O ataque representa uma ruptura histórica: uma ação militar coordenada com Israel visando eliminar a capacidade nuclear iraniana. A possibilidade de retaliação direta do Irã contra Israel, aliados do Golfo ou bases americanas cria um cenário de guerra regional aberta, com reflexos imprevisíveis. 📊 Estratégia para Traders e Investidores Monitorar com atenção: Ouro acima de $3.400 → possível aceleração até $3.550+ Brent acima de $79 → abrirá caminho para $95-$100 TSX-V e CRB Index → pode indicar início de superciclo de commodities 💬 Análise por Igor Pereira – ExpertFX School
  4. 🚨 URGENTE – ESCALADA NO ORIENTE MÉDIO PODE AFETAR OS MERCADOS GLOBAIS ⚠️ Contexto Analítico – Impacto Geopolítico e Financeiro Na noite de sábado (21/06), a Organização de Energia Atômica do Irã confirmou oficialmente que instalações nucleares em Fordow, Natanz e Isfahan foram atacadas. Em comunicado, autoridades iranianas classificaram o incidente como um "ataque selvagem dos inimigos", prometendo que não permitirão a paralisação do desenvolvimento do setor nuclear nacional. 📍 Implicações no mercado financeiro global: o que esperar? Aumento imediato da aversão ao risco: O ouro (XAU/USD) tende a se valorizar como ativo de refúgio. A prata (XAG/USD) pode acompanhar, especialmente se houver percepção de risco sistêmico. Alta nos preços do petróleo (Brent e WTI): O Irã é membro da OPEP e possui instalações próximas ao Estreito de Hormuz, rota crítica para o transporte global de petróleo. Um ataque direto pode reacender temores de interrupções na cadeia de suprimento. Impacto nos mercados de ações e moedas: Bolsas asiáticas e europeias devem abrir em baixa. O dólar americano pode se fortalecer temporariamente como porto seguro, pressionando moedas emergentes. Possibilidade de retaliação e escalada militar: A retaliação iraniana pode incluir alvos em Israel, bases americanas ou ativos no Golfo Pérsico. Isso amplia o risco de um conflito regional direto entre potências nucleares e forças militares ocidentais. 📊 Ponto-chave para traders e analistas: Monitorar reações do ouro (acima de $3.403/oz) e do petróleo Brent (acima de $72/bbl). Observar o comportamento dos Treasuries dos EUA: se a demanda não subir, poderá indicar uma perda de confiança no dólar como ativo seguro. A escalada pode influenciar decisões do Fed e BCE, especialmente se gerar inflação via commodities. 🔍 Análise de Igor Pereira – ExpertFX School
  5. 📉Cortar ou Não Cortar? O Fed Está Subestimando a Pressão Inflacionária? Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE Enquanto os mercados continuam precificando cortes nos juros para o segundo semestre de 2025, uma análise mais criteriosa dos dados inflacionários e do mercado de trabalho sugere que o Federal Reserve pode estar operando fora da realidade macroeconômica atual. Há indícios técnicos crescentes de que, ao contrário do consenso de mercado, o próximo movimento poderia ser de alta, não de corte. 🏦 Fed Mantém Juros, Mas Divergência com os Dados Aumenta Na última reunião, o Fed manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% pela quarta vez consecutiva. O gráfico de pontos (dot plot) ainda sugere dois cortes até o fim do ano — em setembro e dezembro. Porém, esse mesmo dot plot tem histórico de imprecisão, e as projeções são frequentemente revistas diante de novos dados. O problema é que os números mais recentes não sustentam cortes agressivos: Inflação geral (headline): 2,4% Inflação núcleo (core): 2,8% Inflação de serviços: 3,7% Crescimento salarial: 4,6% YoY Ou seja, enquanto o núcleo da inflação permanece bem acima da meta de 2% e os serviços continuam pressionando, o mercado simplesmente ignora a possibilidade de alta dos juros — um erro clássico de complacência. 📊 A Divergência Técnica Entre Juros e Indicadores O ponto central da análise de Michael Gayed gira em torno de um gráfico comparativo entre a Fed Funds Rate e um indicador composto das condições de inflação e mercado de trabalho. Historicamente, essas duas linhas caminham juntas. Quando se separam, ocorre uma correção forçada em uma das pontas — seja uma reversão nos juros, seja uma deterioração macroeconômica. Em 2025, essa divergência voltou com força: enquanto as condições de inflação e emprego continuam firmes (com o indicador subindo), a taxa de juros sinaliza declínio. Isso tende a gerar uma pressão técnica de realinhamento no curto ou médio prazo. ⚠️ Pressões Políticas: Trump x Powell Donald Trump, em seu segundo mandato, vem pressionando publicamente o Fed e Powell por cortes agressivos de 100 pontos-base, buscando estimular a economia antes das eleições de meio de mandato. No entanto, essa movimentação carrega risco inflacionário substancial, uma vez que o ciclo atual não oferece margem segura para estímulos monetários adicionais. Além disso, o conflito entre objetivos políticos de curto prazo e estabilidade monetária de longo prazo coloca em xeque a independência da autoridade monetária — fator crítico para a confiança institucional nos EUA. 📉 Impactos no Mercado Financeiro Se o Fed mantiver o curso projetado pelo dot plot e iniciar cortes em setembro, os mercados podem reagir positivamente no curto prazo. No entanto, se a inflação núcleo e a de serviços permanecerem resistentes, qualquer estímulo monetário poderá reacender a inflação e provocar forte correção nos Treasuries, no dólar e nos mercados acionários. Já um recuo técnico no mercado de trabalho — ainda não visível nos dados — seria a justificativa mais aceitável para um corte imediato. Caso contrário, o realinhamento pode vir por meio de reprecificação do risco de juros no mercado futuro (Fed Funds Futures). 🎯 Conclusão: O Mercado Está Apostando Demais na Queda Embora o cenário base do mercado continue sendo de dois cortes até dezembro, os dados técnicos e inflacionários ainda não justificam esse otimismo. Pelo contrário: a divergência entre os fundamentos e a política monetária sinalizada aumenta o risco de erro do Fed, com implicações relevantes para inflação, crescimento e estabilidade fiscal. A pergunta correta, portanto, não é “quando o Fed vai cortar?”, mas sim: “É prudente cortar juros com inflação ainda acima da meta e mercado de trabalho resiliente?”
  6. 🟡 Bancos Centrais Acumulam Ouro Enquanto o Mundo Rejeita o Dólar: A Nova Era da Multipolaridade Monetária Por Igor Pereira – Analista de Mercado Financeiro, Membro WallStreet NYSE O episódio mais recente do Money Metals Midweek Memo, apresentado por Mike Maharrey, lança luz sobre uma tendência global que vem se consolidando com velocidade alarmante: o colapso silencioso da hegemonia do dólar norte-americano e a ascensão estratégica do ouro como o ativo mais confiável do sistema financeiro internacional. 🔁 Uma Transição Histórica em Andamento Segundo o Banco Central Europeu (BCE), o ouro ultrapassou o euro em 2024 e se tornou o segundo maior ativo de reserva global em valor de mercado, compondo aproximadamente 20% das reservas internacionais oficiais, enquanto o euro representa 16%. Essa mudança não é apenas estatística — é simbólica: o sistema está se ajustando a um novo paradigma monetário multipolar. 📈 Fluxo Recorde de Ouro: Bancos Centrais em Modo de Acumulação Em 2024, os bancos centrais adquiriram mais de 1.000 toneladas de ouro pelo terceiro ano consecutivo. Desde 2022, a demanda por reservas monetárias em ouro aumentou drasticamente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, impulsionando um comportamento defensivo por parte das autoridades monetárias. Principais compradores em 2024: 🇵🇱 Polônia 🇮🇳 Índia 🇹🇷 Turquia 🇨🇳 China 🇦🇿 Fundo Estatal de Petróleo do Azerbaijão Além disso, o World Gold Council revelou que 43% dos bancos centrais pretendem aumentar suas reservas em ouro em 2025, contra 29% no ano anterior. A tendência é clara: essa não é uma proteção tática — é uma mudança estrutural e estratégica. 📉 Dólar em Queda Livre: Desdolarização em Curso A participação do dólar nas reservas globais caiu para 57,8% em 2024, menor nível em 30 anos. Em 2002, essa fatia era de 72%. 73% dos bancos centrais esperam reduzir ainda mais suas reservas em dólares nos próximos cinco anos. As razões apontadas são inflação, risco geopolítico e sanções econômicas. Em particular, os países emergentes estão acelerando a diversificação de reservas, temendo o uso do dólar como arma geopolítica por parte dos EUA. 💥 O Colapso da Confiança nos Títulos Americanos Durante tensões recentes no Oriente Médio, o ouro subiu como ativo de proteção — comportamento esperado. No entanto, os Treasuries não se valorizaram como tradicionalmente ocorre. Ao contrário, os rendimentos subiram, sinalizando queda na demanda pelos títulos soberanos dos EUA. Esse comportamento quebra uma lógica histórica dos mercados e revela uma erosão da confiança no dólar como porto seguro. 📉 Deficit Explosivo dos EUA: A Máquina Está Fora de Controle Em maio de 2025, o déficit fiscal norte-americano atingiu impressionantes US$ 316 bilhões em um único mês, elevando o total acumulado do ano para US$ 1,36 trilhão. Mesmo com aumento na arrecadação, o ritmo de gastos superou em muito as receitas. O governo dos EUA não tem um problema de receita — tem um problema de gasto. 🏆 Uma Reflexão Simbólica: A Prata e o Valor Real Maharrey utiliza a simbologia do troféu da Stanley Cup, feito de prata pura, para destacar a diferença entre valor real e valor fiduciário. Enquanto o troféu contém 459,74 onças de prata, com valor de derretimento de US$ 17.144, seu valor percebido é de mais de US$ 650 mil. A mensagem é clara: prata e ouro carregam valor intrínseco que o dinheiro fiduciário não possui. 📊 Ouro x Prata: A Janela Ainda Está Aberta O ouro já está cotado acima de US$ 3.360/onça, tendo atingido pico de US$ 3.509,90. A prata superou os US$ 37/onça, e o próximo alvo técnico é US$ 50, máxima histórica. A relação ouro/prata caiu de 103:1 para 91:1 — ainda acima da média histórica de 60:1. Oportunidade? Sim. Maharrey argumenta que a prata costuma atrasar o movimento de alta do ouro, mas quando começa, supera a performance do ouro no fim do ciclo. 🔐 Alemanha Quer Seu Ouro de Volta O episódio ainda destaca que a Alemanha enfrenta pressões internas para repatriar suas reservas de ouro armazenadas no Federal Reserve de Nova York. O medo crescente é de risco político dos EUA sob Trump, incluindo uma possível interferência no Fed e, indiretamente, nas reservas estrangeiras depositadas nos EUA. 📉 Conclusão: O Começo do Fim do Sistema Unipolar? A transição está em curso. O modelo baseado na dominância do dólar, dívida americana e confiança cega nos Treasuries está enfraquecendo. O que surge em seu lugar não é um colapso imediato, mas sim um sistema monetário multipolar, no qual: O ouro terá papel central O yuan, euro e outras moedas ganharão espaço em liquidações internacionais As sanções e a arma do dólar criaram um incentivo global para a diversificação monetária 📌 O que esperar e impactos no mercado: Para investidores e traders: Continuar acompanhando os fluxos de compra de ouro por bancos centrais é essencial para entender a demanda estrutural. A prata ainda está “descontada” e apresenta risco-retorno atrativo em cenário de bull market em metais. A deterioração dos Treasuries como ativo de proteção pode gerar realocação de grandes fundos para ouro, commodities e ativos reais. Para o mercado financeiro global: O enfraquecimento da hegemonia do dólar pode levar a maior volatilidade nos mercados de câmbio. O aumento do custo de financiamento da dívida pública dos EUA tende a afetar negativamente o apetite por risco nos mercados emergentes.
  7. 🧭 Erro de timing duplo: Fed e Tesouro em rota colidida Quando a inflação começou a sair do controle em 2021, o Federal Reserve inicialmente a classificou como “transitória”, mantendo os juros próximos de zero por tempo demais. Isso alimentou a especulação e contribuiu para os excessos em ativos financeiros. 🔹 Resultado: o Fed subiu os juros de forma abrupta a partir de 2022, no ciclo mais agressivo desde os anos 1980. O dano ao sistema bancário e aos mercados de dívida de longo prazo (como Treasuries e hipotecas) foi inevitável. Por outro lado, quando os juros estavam em patamares historicamente baixos — uma oportunidade perfeita para refinanciar a dívida pública americana de forma mais barata e a prazos longos — o Tesouro, sob Janet Yellen, não agiu. 🔻 Tesouro falhou em “lockear” dívida barata 🔻 Fed errou em “delay” e agora hesita no “pivot” 💥 O custo do erro: impacto no contribuinte e nos mercados Hoje, com uma dívida federal superior a US$ 34 trilhões, grande parte dela atrelada a vencimentos curtos e rolada a taxas atuais elevadas, o serviço da dívida anual já ultrapassa US$ 1 trilhão — valor maior que o orçamento militar dos EUA. Se o Tesouro tivesse estendido a duration da dívida entre 2020 e 2021, o custo total seria centenas de bilhões de dólares menor. Consequência para os mercados: Pressão estrutural nas taxas de juros longas (10y e 30y). Reforço ao rali de ativos hard, como ouro (XAU/USD) e Bitcoin (BTC/USD), como hedges contra má gestão fiscal e monetária. Dúvidas crescentes sobre a credibilidade do dólar e sua dominância no sistema de reservas globais (vide recente ultrapassagem do ouro ao euro em reservas oficiais). 🏦 O dilema de Powell: entre inflação e credibilidade Mesmo com sinais claros de desaceleração inflacionária nos indicadores do Fed (PCE e CPI), Powell adota postura cautelosa por receio de: Nova alta inflacionária via tarifas. Dúvidas sobre resiliência do mercado de trabalho. Necessidade de manter “credibilidade” anti-inflacionária, após o erro de 2021. No entanto, esse excesso de cautela pode gerar um novo erro de timing: manter juros altos demais por tempo excessivo, pressionando o crescimento, empregos e setores sensíveis a crédito. 📊 Conclusão: a conta chegou, e o mercado sabe disso A soma desses erros de timing está se tornando claramente visível para investidores globais, o que ajuda a explicar: Fraqueza do dólar (DXY) — a caminho do pior 1º semestre desde 1986. Alta recorde no ouro e na demanda por reservas alternativas. Crescente questionamento da independência do Fed, especialmente com as declarações de Trump sobre substituir Powell antes do fim do mandato. Análise por Igor Pereira - Analista de Mercado Financeiro - Membro Junior WallStreet NYSE
  8. 📌 China mantém taxas de juros inalteradas em junho Por Igor Pereira – Analista de Mercado | ExpertFX School 🏦 Decisão Monetária: LPR permanece inalterada O Banco Popular da China (PBoC) manteve a taxa prime de 1 ano em 3,45% e a taxa de 5 anos em 3,50% nesta decisão de junho, em linha com as expectativas do mercado. 🔍 Contexto e Justificativa A decisão ocorre em meio à persistente fraqueza do setor imobiliário, inflação baixa e recuperação econômica ainda instável. Mesmo assim, o PBoC optou por não reduzir as taxas neste momento, sinalizando: Preocupação com margens dos bancos, especialmente após cortes anteriores na taxa de compulsório e na MLF. Busca por estabilidade no yuan (CNY), em um contexto de fuga de capitais e tensões externas, sobretudo com os EUA. Espaço limitado para estímulo monetário tradicional, dado o impacto limitado dos últimos cortes na atividade. 📉 Impacto no mercado imobiliário A taxa LPR de 5 anos, referência para hipotecas, continua sendo um instrumento crucial para sustentar o setor. No entanto, sua manutenção: Frustra expectativas de novos estímulos ao mercado de imóveis, que segue pressionado com queda de 0,2% nos preços de novos imóveis em maio. Reflete prudência do PBoC, diante do risco de excessiva alavancagem e bolhas localizadas. 💹 Impacto nos mercados financeiros 🔸 Yuan (CNY): Decisão favorece estabilidade cambial. Com a taxa de paridade central definida recentemente em nível mais forte que o esperado, o BC busca evitar desvalorização desordenada. 🔸 Ações chinesas: Tendência neutra no curto prazo, com foco agora em medidas fiscais e reformas estruturais prometidas por Pequim. 🔸 Ouro (XAU/USD): Manutenção da LPR reforça cenário de contínua acumulação de ouro por bancos centrais asiáticos, incluindo China, como reserva estratégica. 🔮 O que esperar? A decisão reforça que a China está adotando uma abordagem cautelosa frente à recuperação desigual. Estímulos mais diretos (via infraestrutura, subsídios e crédito direcionado) devem ganhar espaço nas próximas semanas, especialmente após as frustrações com os dados de maio e o aumento das tensões geopolíticas. 📅 Próxima atenção: PMIs chineses de junho e novos pacotes de estímulo fiscal em julho.
  9. ⚠️🇺🇸 Cresce oposição entre aliados de Trump a uma possível intervenção dos EUA contra o Irã Nas últimas horas, um número crescente de aliados políticos e analistas conservadores ligados ao presidente Donald Trump manifestaram publicamente que uma intervenção militar americana contra o Irã seria um erro estratégico grave. 📊 Contexto geopolítico Desde o recrudescimento das tensões no Oriente Médio, com episódios de ataques atribuídos ao Irã ou seus aliados regionais, a Casa Branca elevou o tom retórico, sugerindo possíveis respostas militares. No entanto, setores influentes do círculo trumpista têm rejeitado essa via, destacando: Os custos econômicos e humanos de uma nova guerra; A fragilidade fiscal americana atual, com dívida pública elevada e juros restritivos; O risco de estagnação econômica doméstica caso o petróleo dispare; E a imprevisibilidade da reação internacional, especialmente de China e Rússia. 🛢️ Impactos nos mercados financeiros 🟡 Ouro (XAU/USD) O risco de guerra no Golfo Pérsico aumenta o apelo do ouro como hedge geopolítico, mantendo o suporte técnico elevado. 📈 Ações (S&P500 / Nasdaq) Incerteza e aversão ao risco pressionam setores sensíveis à energia e à cadeia global de suprimentos, podendo provocar realizações de lucros nas techs e alta em setores de defesa. 🛢️ Petróleo O risco de escalada militar no Oriente Médio pressiona os contratos de petróleo para cima, elevando a inflação global e impactando as decisões futuras do Fed. 🎯 O que esperar? Manutenção do tom diplomático nos próximos dias, com pressão de aliados de Trump para evitar envolvimento direto. A retórica política interna americana pode influenciar fortemente os preços dos ativos globais, especialmente commodities e moedas emergentes. Mercado continuará altamente sensível a manchetes, com foco em declarações do Pentágono e da diplomacia americana. 📌 Conclusão: A crescente resistência dentro do bloco trumpista contra uma intervenção no Irã reforça a leitura de que os EUA podem optar por estratégias indiretas ou sanções ao invés de uma ação militar direta — o que mitiga, por ora, os riscos de um choque sistêmico imediato nos mercados, mas mantém o prêmio de risco elevado.
  10. 🌕🇷🇺 Petersburg Exchange lançará negociação de ouro em barras físicas Durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (ПМЭФ), foi anunciado que a Bolsa de São Petersburgo (SPB Exchange) planeja lançar negociações de ouro físico em barras, marcando um novo passo rumo à desdolarização do comércio de metais na Rússia. 📊 Contexto analítico 🪙 Objetivo estratégico A medida visa fortalecer o sistema financeiro russo e criar um mercado doméstico robusto para o comércio de metais preciosos, especialmente diante de sanções ocidentais. Segundo autoridades, a plataforma deve atender investidores institucionais e privados, com entregas físicas garantidas. 🌍 Geopolítica e reservas A Rússia tem aumentado significativamente suas reservas de ouro desde 2022, como forma de reduzir sua dependência do dólar americano. A negociação interna de ouro em barras pode ser o início de uma infraestrutura alternativa ao padrão ocidental de precificação (COMEX/LBMA). 🧾 Implicações para o mercado Essa decisão pode estimular a demanda interna por ouro físico, tanto de bancos quanto de investidores domésticos. Possível criação de benchmark local para o preço do ouro na Rússia, aumentando a autonomia monetária do país. 📈 Impacto nos mercados financeiros 🔺 Ouro (XAU/USD) A medida reforça a narrativa de ouro como ativo soberano e estratégico, o que tende a sustentar os preços internacionais, especialmente em um cenário de compras por bancos centrais. 🌐 Sistema financeiro global É mais um passo rumo a um mercado multipolar de metais preciosos, onde China, Rússia e aliados emergentes buscam criar sistemas paralelos ao ocidente, principalmente na negociação de ouro e energia. 📌 Conclusão: A introdução da negociação de ouro físico pela bolsa de São Petersburgo é um evento simbólico e geoeconômico, que pode moldar a forma como o ouro é transacionado em um mundo cada vez mais fragmentado financeiramente.
  11. 🇲🇽💰 Bilionário mexicano Ricardo Salinas projeta Bitcoin superando o ouro em capitalização de mercado O magnata mexicano Ricardo Salinas, um dos maiores defensores do Bitcoin na América Latina, declarou que o BTC deve ultrapassar o ouro em capitalização de mercado, o que implicaria uma valorização da criptomoeda para pelo menos US$ 800.000 por unidade. 📊 Contexto Analítico e Macroeconômico 🪙 Bitcoin vs Ouro A capitalização de mercado atual do ouro físico é estimada em cerca de US$ 14 trilhões. O Bitcoin, com market cap por volta de US$ 1,4 trilhão (jun/2025), teria que multiplicar seu valor por 10 vezes para igualar o ouro. Isso implicaria um preço teórico de ~US$ 800.000 por BTC, assumindo oferta total de 21 milhões de unidades. 🧮 Comparativo de fundamentos Métrica Ouro Bitcoin Oferta Total ~197 mil toneladas 21 milhões de BTC Volatilidade Baixa Alta Aceitação oficial Extensa Crescente Reserva Central Sim (bancos centrais) Crescendo (alguns ETFs, fundos, tesouros privados) 📈 O que esperar e impacto no mercado financeiro 🔺 Impacto em BTC Projeções como essa reforçam o perfil do BTC como reserva de valor, especialmente diante de instabilidades macroeconômicas, desdolarização global e busca por ativos fora do sistema bancário tradicional. 🏦 Investimento institucional Se essa tese ganhar tração entre gestores de grandes fortunas, poderá haver novo fluxo institucional para o BTC, como vimos entre 2020 e 2021. 🌐 Geopolítica e adoção Crescimento da demanda por BTC em países emergentes, como México, Brasil e Turquia, está ligado à erosão da confiança em moedas fiduciárias e políticas monetárias expansionistas. 💬 Comentário do analista Igor Pereira – Membro WallStreet NYSE: 📌 Conclusão: A previsão de US$ 800.000 por BTC não é apenas especulativa, mas baseada na hipótese de paridade com o ouro como reserva global de valor, um cenário cada vez mais citado por macroeconomistas, fundos soberanos e gestoras de patrimônio.
  12. 🇯🇵 Inflação no Japão Supera Expectativas e Eleva Pressão sobre o Banco do Japão O núcleo do índice de preços ao consumidor (Core CPI) do Japão avançou 3,7% em base anual, superando a expectativa de 3,6%, de acordo com os dados mais recentes. O resultado reforça o cenário de pressão inflacionária persistente, desafiando a política ultraestimulativa do Banco do Japão (BoJ). 📊 O que esperar e impactos no mercado financeiro: 🔺 Iene (JPY) A leitura acima do esperado fortalece os argumentos a favor de normalização monetária, podendo gerar pressão de alta no iene, especialmente frente ao dólar e euro, caso o BoJ sinalize maior preocupação com a inflação. 🏦 Política monetária do BoJ O resultado adiciona pressão sobre o BoJ para reavaliar sua postura acomodatícia, especialmente em meio ao enfraquecimento do iene e aumento nos custos de importação. Embora o BoJ tenha mantido os juros negativos por anos, os sinais de inflação resiliente podem acelerar o debate sobre futuras elevações graduais das taxas ou redução do controle da curva de juros (YCC). 📈 Mercado de títulos japoneses (JGBs) Taxas dos JGBs de médio e longo prazo podem subir, com investidores antecipando um possível ajuste na política do BoJ ainda em 2025. A curva de juros pode ganhar inclinação caso o mercado precifique uma normalização mais acelerada. 🧾 Renda variável japonesa A inflação persistente pode pressionar empresas com margens apertadas, mas também reforçar o interesse estrangeiro em ações japonesas como proteção contra inflação — especialmente em setores como tecnologia e industrial. 💬 Análise institucional: A leitura do CPI reforça a visão de que o Japão pode estar finalmente escapando da armadilha da deflação crônica. Ainda assim, o BoJ manterá sua postura cautelosa, buscando garantir que a inflação seja sustentada por demanda interna, não apenas por efeitos cambiais ou preços de energia. 📌 Para o investidor global, este dado adiciona uma peça importante ao quebra-cabeça da divergência monetária global: enquanto o Fed e o BCE sinalizam cortes futuros, o BoJ pode estar a caminho do movimento inverso. 📈 Comentário por Igor Pereira — Analista de Mercado, membro WallStreet NYSE, fundador da ExpertFX School.
  13. 🏦 Villeroy (BCE): Política Monetária Próxima da Neutralidade, mas Flexível a Choques de Energia Em declarações nesta manhã, François Villeroy de Galhau, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banque de France, afirmou que a taxa de juros da zona do euro está "muito próxima do centro da faixa neutra", sugerindo que o atual nível de aperto monetário já é adequado para conter pressões inflacionárias sem sufocar o crescimento. 🟡 Pontos-chave do discurso: 📌 "A política monetária deve ser ágil, mas ainda previsível", afirmou Villeroy, sinalizando a busca por equilíbrio entre reatividade e estabilidade nas decisões do BCE. 🛢️ Choques de energia ainda são monitorados de perto, e o BCE poderá adaptar sua política monetária caso os efeitos do encarecimento energético se tornem duradouros. ❗ “Não podemos ser complacentes nem passivos”, reforçou, em um momento em que o BCE começa a discutir os próximos passos após o primeiro corte de juros realizado recentemente. 🚧 A jornada da política monetária "não terminou necessariamente", indicando que novas medidas (de aperto ou estímulo) poderão ser implementadas conforme o cenário evolua. 📊 O que esperar e impactos no mercado: Euro (EUR/USD): As declarações sinalizam que o BCE ainda não abandonou o modo vigilante, o que pode dar suporte ao euro, especialmente se os EUA mantiverem postura dovish. Renda fixa europeia: O mercado deve ajustar a precificação futura de cortes adicionais, reduzindo a expectativa de uma trajetória de afrouxamento acelerado. Mercado de energia: Caso os choques nos preços de energia (petróleo, gás natural) persistam, o BCE poderá rever sua trajetória de inflação e postergar novos cortes, afetando a dinâmica entre juros e crescimento. Ações europeias: A manutenção da postura de cautela pode limitar o apetite ao risco no curto prazo, sobretudo em setores sensíveis a juros. 📈 Análise por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, membro WallStreet NYSE, fundador da ExpertFX School.
  14. 📉 DXY Ruma Para o Pior 1º Semestre Desde 1986: Quais as Implicações no Mercado? O índice do dólar (DXY) caminha para registrar sua pior performance de primeiro semestre desde 1986, pressionado por uma combinação de fatores estruturais e conjunturais que minam a atratividade do dólar como reserva de valor. A desvalorização acumulada até junho de 2025 já ultrapassa -7,5%, em um movimento que reflete reprecificação de juros, fragilidade fiscal dos EUA, escalada nas compras de ouro por bancos centrais e perda de dominância do dólar no comércio global. 💡 Fatores-Chave para a Queda do DXY: Revisões das Projeções do Fed (SEPs): O Federal Reserve manteve os juros em 4,25%-4,50% e revisou para cima as projeções de inflação (Core PCE em 3,1%) e desemprego (UR 4,5%). Powell indicou que a política está apenas “modestamente restritiva”, sinalizando que o Fed poderá demorar mais a cortar juros. Incerteza Política: A antecipação da nomeação de um possível sucessor de Powell por Trump cria ruídos institucionais e questionamentos sobre a independência do Fed. O risco de um "shadow chairman" desancora expectativas e aumenta a aversão a ativos em USD. Tarifas e Geopolítica: A política comercial de Trump, com novos pacotes tarifários esperados para o segundo semestre, aumenta riscos inflacionários e pressiona a credibilidade da política monetária. Refluxo de Capitais: O dólar perde espaço como principal reserva global. Segundo o BCE, o ouro já superou o euro como segundo maior ativo de reserva no mundo, com 20% da alocação oficial, atrás apenas do dólar (46%). 🪙 Impacto no Ouro (XAU/USD) A fraqueza estrutural do dólar fortalece o ouro, que opera acima de US$ 3.360/onça, com potencial técnico de reteste na região de US$ 3.500. Entre os motores da valorização: Demanda institucional recorde: mais de 1.000 toneladas compradas por bancos centrais em 2024, com destaque para China, Índia e Polônia. Hedge contra sanções e desdolarização: países próximos da China e Rússia lideram os aumentos nas reservas em ouro. Inflação resiliente e incerteza global: mesmo com inflação moderada, a alta nos preços do petróleo e riscos geopolíticos (Oriente Médio) sustentam o prêmio de risco sobre o metal. 📌 O Que Esperar? Curva de juros nos EUA pode seguir pressionada com revisões fiscais negativas e juros neutros mais altos. Emergentes e commodities se beneficiam, especialmente metais preciosos, devido à rotação de portfólio global. O mercado deve seguir reagindo mais a fatores exógenos (geopolítica, tarifas, fluxo de reservas) do que ao guidance tradicional do Fed. 📈 Análise elaborada por Igor Pereira — Analista de Mercado Financeiro, membro WallStreet NYSE e fundador da ExpertFX School.
  15. 🟡 Ouro ultrapassa o euro como segundo maior ativo de reserva global, segundo o BCE 📌 Resumo técnico O Banco Central Europeu (BCE) revelou em relatório recente que o ouro ultrapassou o euro como o segundo maior ativo de reserva oficial do mundo em 2024, ficando atrás apenas do dólar. Ao final do ano, o ouro representava cerca de 20% das reservas oficiais globais, enquanto o euro caiu para 16%. A liderança continua com o dólar, que respondeu por 46% dos ativos de reserva global. 📈 O que impulsionou essa mudança? Compras recordes de bancos centrais: Em 2024, os bancos centrais compraram mais de 1.000 toneladas de ouro pelo terceiro ano consecutivo, o dobro da média anual da década de 2010. As maiores compras vieram de: Polônia Turquia Índia China Fundo Estatal de Petróleo do Azerbaijão Alta histórica do ouro: O preço subiu quase 62% só em 2024, atingindo a máxima histórica de US$ 3.509,90 por onça troy em abril. Em termos ajustados pela inflação, superou até o pico durante a crise do petróleo de 1979. Os contratos futuros contínuos em NY recentemente operavam a US$ 3.361,70, com alta de 0,5%. Motivações das reservas: 66% dos bancos centrais compraram ouro para diversificar suas reservas. 40% citaram a busca por proteção contra riscos geopolíticos como motivação principal. 🧭 Impactos geopolíticos e o papel do ouro A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 serviu como catalisador para uma nova era de "desdolarização silenciosa", reforçando o apelo do ouro como ativo estratégico de proteção institucional. O relatório do BCE destaca que sanções financeiras estão diretamente associadas ao aumento da participação de ouro nas reservas. Países alinhados geopoliticamente com China e Rússia aumentaram suas posições desde o final de 2021. Além disso, cinco das dez maiores aquisições anuais de ouro em reservas desde 1999 foram feitas por países sob sanções — o que evidencia o uso do ouro como proteção contra bloqueios ao acesso ao sistema financeiro internacional dominado pelo dólar. 🧮 Panorama quantitativo atual Reservas globais em ouro: 36.000 toneladas (próximo do recorde histórico de 38.000 toneladas em 1965). Ouro como proporção das reservas globais oficiais: 20%. Euro: 16%. Dólar: 46%. 💡 O que esperar? 🔺 Continuidade na demanda por ouro institucional: Com o aumento das tensões geopolíticas e o uso frequente de sanções, espera-se que os bancos centrais mantenham ou aumentem sua alocação em ouro, especialmente entre economias emergentes e países com exposição a Washington. 🔺 Pressão de médio prazo sobre o euro: A queda na participação do euro nas reservas reflete fragilidades estruturais da Zona do Euro e menor apetite internacional por ativos denominados em euros, o que pode afetar a força relativa da moeda no médio prazo. 🔺 Risco para o dólar? Apesar do domínio atual, a queda na confiança no sistema bancário ocidental e o crescimento do comércio bilateral fora do dólar (como China x Rússia, BRICS+, etc.) criam espaço para uma migração estrutural gradual de parte das reservas para ativos físicos como o ouro. 📊 Conclusão do analista Igor Pereira – ExpertFX School A superação do euro pelo ouro no ranking de reservas globais marca um ponto de inflexão histórico no sistema monetário internacional. O movimento dos bancos centrais reflete uma busca ativa por ativos neutros, não passíveis de sanção e com valor intrínseco. O ouro, agora mais do que nunca, retorna ao centro da estratégia macroeconômica de bancos centrais e grandes gestores soberanos.
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